A saúde mental no trabalho é um tema debatido recorrentemente pelas empresas que se preocupam com resultados através do engajamento de seus colaboradores.
Os distúrbios de saúde mental estão se tornando cada vez mais uma grande preocupação para as empresas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Brasil é o segundo com maior número de depressivos nas Américas, com 5,8% da população, ficando atrás somente dos Estados Unidos, com 5,9% de depressivos.
A doença afeta 4,4% da população mundial. O Brasil também é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo: 9,3%.
Problemas de saúde mental e estresse podem afetar negativamente o funcionário prejudicando:
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Desempenho e produtividade no trabalho;
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Engajamento com o trabalho;
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Comunicação com colegas de trabalho;
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Capacidade física e funcionamento diário.
Os empregadores podem promover a conscientização sobre a importância da saúde mental e do gerenciamento do estresse.
Os programas de promoção da saúde no local de trabalho têm se mostrado bem-sucedidos, especialmente quando combinam os cuidados com a saúde física e mental.
A empresa como um todo principalmente os gestores de RH podem:
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Disponibilizar ferramentas de auto-avaliação de saúde mental para todos os funcionários;
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Fornecer treinamentos, palestras, aconselhamentos, programas de qualidade de vida e bem-estar;
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Distribuir materiais, como folhetos e vídeos a todos os funcionários sobre os sinais e sintomas de problemas de saúde mental e oportunidades de tratamento.
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Organizar seminários ou workshops que abordem técnicas de gerenciamento de depressão e estresse, como atenção plena, exercícios respiratórios e meditação, para ajudar os funcionários a reduzirem suas ansiedades e o estresse além de melhorar o foco e a motivação;
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Criar e manter espaços dedicados e tranquilos para atividades de relaxamento;
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Fornecer aos gerentes treinamento para ajudá-los a reconhecer os sinais e sintomas de estresse e depressão nos membros da equipe e encoraje-os a buscar ajuda de profissionais de saúde mental qualificados;
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Dar aos funcionários oportunidades de participar de decisões sobre questões que afetam o estresse no trabalho, afinal de contas eles são os principais envolvidos nessa questão.
Saúde mental e seus custos
Quando a saúde mental não é levada a sério e não possui um planejamento estratégico adequado, ela eleva os custos já que um colaborador deprimido tende a faltar mais, impacta a sinistralidade do plano de saúde e tem relações interpessoais piores, reduzindo sua produtividade.
Dependendo das atividades que o profissional realiza e o tempo de afastamento, por exemplo, leva a necessidade de substituição do funcionário para não comprometer as entregas o que pode acarretar mais custos extras.
Exatamente por isso, o investimento nesse tipo de saúde vale mais a pena do que sofrer com as onerosidades que isso pode provocar no futuro.
Desmotivado ou depressivo?
A Desmotivação de um colaborador está ligada diretamente a fatores como:
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Falta de estímulos;
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Ambiente de trabalho inóspito;
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Inflexibilidade no horário de trabalho;
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Realização de atividades que não condizem com seu escopo;
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Comunicação falha e com incoerências;
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Liderança fraca ou autoritária demais.
Esses pontos citados acima geram um esgotamento mental e muitas vezes o físico também.
Já um quadro mais severo de saúde mental possui sintomas mais graves.
A depressão por exemplo, é uma doença crônica que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis.
Para que o RH de uma empresa lide adequadamente com um caso de depressão é preciso:
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Criar canais de apoio e se colocar à disposição para localizar e fazer encaminhamento ao médico e psicólogo, além de providenciar licença médica e auxílios gerais, como apoio psicológico durante o tempo em que tiver que ficar afastado.
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Promoção de treinamentos para orientação dos colaboradores;
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Ouça mais o que os funcionários têm a dizer e dê auxílio quando for necessário.
Conclusão
Os transtornos mentais muitas vezes não são reconhecidos e tratados - não apenas prejudicando a saúde e a carreira de um indivíduo, mas também reduzindo a produtividade no trabalho.
O tratamento adequado, por outro lado, pode aliviar os sintomas do funcionário e melhorar o desempenho no trabalho.
Mas alcançar esses objetivos requer uma mudança de atitude sobre a natureza dos transtornos mentais e o reconhecimento de que tudo isso exige esforço e tempo.
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