Como funciona o reajuste do plano de saúde?

A gestão do plano de saúde corporativo envolve o controle do reajuste. Conheça as variáveis envolvidas no processo e evite surpresas.

Plano de saúde é um assunto de interesse para qualquer cidadão brasileiro. Devido ao nosso sistema público de saúde precário, o plano de saúde acaba sendo cada vez mais valorizado.

A grande questão é que suas taxas de reajuste costumam ser bastante altas. Por isso é extremamente necessário entender exatamente como são aplicadas essas taxas. 

Você sabe como funciona o reajuste do plano de saúde?

Primeiramente é preciso entender qual o seu tipo de plano de saúde. De Acordo com pesquisa da ANS, apenas 25% da população brasileira possui plano de saúde. Os mais comuns são plano individual ou familiar, plano coletivo por adesão e plano de saúde coletivo empresarial. A ANS é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil, responsável por regular o mercado de planos privados de saúde. Ela assume papeis diferentes quando o assunto é reajuste.

Quando são contratações de planos individuais ou familiares, a ANS prevê regras e estabelece limites de reajuste.

Porém quando se trata de planos contratados por CNPJs como o coletivo por adesão ou coletivo empresarial, a ANS fiscaliza, mas não exerce poder para interferir nos reajustes. Isso acontece porque o índice de reajuste é determinado a partir da negociação direta entre a pessoa jurídica contratante e a operadora de plano de saúde.

De acordo com a ANS, “as demais regras e operações para os planos coletivos são as mesmas que as dos planos individuais, como por exemplo, a cobertura assistencial obrigatória – rol de procedimentos e eventos em saúde”.

O que é sinistralidade? 

Um fator bem importante que influencia bastante nos reajustes do plano de saúde é a chamada sinistralidade.

Cada vez que a pessoa aciona o plano de saúde, para realizar uma consulta, fazer um exame ou qualquer outro procedimento é caracterizado um sinistro.

Cada sinistro representa um custo, que pode ou não ser elevado.

Tudo que é utilizado é calculado e depois representado por um percentual, que é o que impactará os custos com o plano de saúde.Como uma maneira de reduzir a sinistralidade muitas empresas já têm se antecipado e aplicado programas de qualidade de vida.

Com uma vida saudável e regrada a necessidade de utilizar o plano de saúde diminui.

Estimule a medicina preventiva, a importância de se ter um médico de família, tomar as vacinas indicadas e outras ações da mesma natureza.

Dependendo do ramo da empresa, também é necessário investir na conscientização da utilização dos EPIs. Além de tudo isso eduque aqueles que utilizam o plano de saúde e mostre que é possível fazer um uso adequado e racional para que este benefício sempre seja mantido pela empresa.

Através de palestras ou material ilustrativo, explique os motivos que impactam o reajuste do plano de saúde. Incentive o repasse dessas informações para os dependentes que também fazem uso do plano.

Atente-se as datas

As porcentagens dos reajustes são divulgadas pelas operadoras de saúde no mês de maio.

Se o seu contrato é do tipo individual, familiar ou uma contratação com CNPJ, independente do número de vidas, esse valor será aplicado retroativamente no aniversário do seu contrato.

Se o plano for por adesão, o reajuste será aplicado na data de aniversário da administradora, sem relação com a data de contratação. Empresas bem assessoradas por consultorias de benefícios, não precisam se preocupar pois estão seguras, amparadas por um time com expertise de mercado que sempre se antecipam aos reajustes.

Além disso, ainda ficam sempre de olho na sinistralidade, identificando e agindo prontamente quando conhecem os motivos que estão gerando o desequilíbrio do reajuste, além claro de realizar o diagnóstico correto dos principais aspectos que apontam os custos.Ficou com alguma dúvida? A Propay conta com um time especializado que pode te ajudar no que for preciso!