O câncer de mama é uma doença que acomete, em sua maioria, a população feminina, independente da sua classe social. O ponto chave é a sua conscientização, e foi para isso que o movimento Outubro Rosa foi criado.
O câncer de mama é uma doença que acomete, em sua maioria, a população feminina, independente da sua classe social. O ponto chave é a sua conscientização, e foi para isso que o movimento Outubro Rosa foi criado.
No Brasil, o câncer de mama é o tipo mais comum entre a população feminina, caracterizado pelo crescimento apressado das células com particularidades consideradas anormais na mama, tornando-se um tumor.
Você com certeza já deve ter ouvido falar no movimento Outubro Rosa, mas você sabe o que realmente significa essa iniciativa?
Promovida pela fundação Susan G. Komen For The Cure, a maior organização contra o câncer de mama dos Estados Unidos, o movimento pró conscientização feminina sobre esta doença iniciou-se na década dos anos 1990, no próprio Estados Unidos. A falar da cor da campanha, o rosa acabou virando um símbolo na prevenção contra o câncer de mama.
No Brasil, o primeiro registro da campanha ocorreu em 2002, mas acabou ganhando mais notoriedade a partir do ano de 2008, com diversas marchas de conscientização, além de empresas iluminarem suas sedes e franquias com a seguinte mensagem estampada: “Prevenir é necessário”.
Existem algumas estimativas que no período de 2020 até 2022, cerca de 66.280 mulheres sejam diagnosticadas com o câncer de mama. Segundo o INCA, Instituto Nacional do Câncer, as regiões sul e sudeste do Brasil, são as áreas que apresentam a maior taxa de óbitos, com 14,76 e 14,64 óbitos a cada 100 mil mulheres.
Esse valor acaba sendo maior do que a média mundial, 13,84 mortes a cada 100 mil mulheres.
Recém inversão do mamilo. Caso o mamilo seja invertido desde sempre, não é algo a se preocupar, entretanto, quando o mamilo sofre a inversão repentina, é muito importante que a mulher procure um médico profissional, para que a chance de detecção precoce do tumor seja alta;
Retração da pele na região da mama. Neste caso, a pele fica com um aspecto visível de “repuxo”;
Hiperemia, mais conhecida como nódulo mamário;
Secreção papilar espontânea, caracterizada pela saída de secreções através das mamas. Este sintoma é o segundo sintoma mais comum do câncer de mama, atrás apenas do nódulo;
O câncer de mama não possui uma idade certa para atingir a mulher, mas é certo que após os 50 anos o risco aumenta. Sendo assim, é de extrema necessidade realizar a mamografia, o exame que constata o câncer, em intervalos de dois anos, no máximo.
Caso seja detectado logo no início, o tumor acaba sendo muito mais fácil de ser combatido. Todavia, caso demore para ser descoberto, as chances de combater o tumor diminuem significativamente, além de proporcionar o risco da contaminação das células do corpo inteiro.
Além dos exames, a prevenção, no geral, é feita da seguinte forma:
Na ingestão de bebida alcoólica equilibrada, pois o álcool, após os 50 anos, acaba colaborando com um possível desenvolvimento de tumor. Mesmo que a chance do câncer se desenvolver a partir do consumo de bebidas alcoólicas ser muito pequena, vale a conscientização para o uso equilibrado de tais líquidos;
Tabagismo. De acordo com a revista Breast Cancer Research, as mulheres que fumam possuem predisposição um pouco maior do que as não fumantes e, por fim;
Fatores genéticos. É importante que a mulher saiba o histórico familiar de parentes do mesmo sexo, em relação ao câncer de mama, para a prevenção ocorrer de maneira mais incisiva;
A área de RH é responsável por acompanhar e proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos colaboradores. É importante uma cultura organizacional forte que tenha como estratégia a saúde de todos.
Trabalhar com atividades e campanhas de conscientização de saúde é importante e também um dos elementos que reforçam a cultura. Outubro Rosa é uma excelente ocasião para colocar isso em prática.
O RH pode e deve ter engajamento nessas épocas do ano consideradas tão importantes. É interessante que esse assunto ganhe destaque. Para isso, a área de Recursos Humanos pode promover encontros, palestras sempre focando na prevenção e no diagnóstico da doença.
Além disso, é importante utilizar as redes sociais, as ferramentas internas de comunicação e explorar o tema com muito cuidado e empatia.
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